Que bonito são os dois lados que se procuram!
Dizem que o Sol caminha atrás da Lua,
pois enquanto um persegue o outro
o Outro insiste por diferentes caminhos.
Que bonito são duas metades procurando o que é ela!
Diz-se que as duas partes do espelho se caçam,
E, assim como se percebem, se descobrem.
Pois, assim como Um olha o Outro, o vê,
ainda que não se encontrem de imediato.
Que bonito é o bêbado e o equilibrista!
Ouvi dizer que no tombo infinito se encontram.
Quem quiser que acredite, acredite!
Eu duvido tanto da luz quanto da escuridão
e olho para o além: o passageiro tranqüilo, forasteiro.
Que bonito a marca preenchendo a roupa,
qual o mal nisso?! Qualquer tecido que se tinje, se pinta!
Verdes anis ou violetas. Qualquer cor da palheta
serve de tinta se há disposição tanto do pincel
quanto do pintor.
Eis tú, Aquarela! Tu que foste a mais bela,
também se desbotou!
poemeto à pessoa amada.
Dizem que o Sol caminha atrás da Lua,
pois enquanto um persegue o outro
o Outro insiste por diferentes caminhos.
Que bonito são duas metades procurando o que é ela!
Diz-se que as duas partes do espelho se caçam,
E, assim como se percebem, se descobrem.
Pois, assim como Um olha o Outro, o vê,
ainda que não se encontrem de imediato.
Que bonito é o bêbado e o equilibrista!
Ouvi dizer que no tombo infinito se encontram.
Quem quiser que acredite, acredite!
Eu duvido tanto da luz quanto da escuridão
e olho para o além: o passageiro tranqüilo, forasteiro.
Que bonito a marca preenchendo a roupa,
qual o mal nisso?! Qualquer tecido que se tinje, se pinta!
Verdes anis ou violetas. Qualquer cor da palheta
serve de tinta se há disposição tanto do pincel
quanto do pintor.
Eis tú, Aquarela! Tu que foste a mais bela,
também se desbotou!
poemeto à pessoa amada.
